sexta-feira, 22 de abril de 2011

Te encontrei...



O vento sussurrava tranquilo...
E as folhas dançavam como se verão fosse
E eu pensava nele, seguindo-o onde quer que ele fosse...
Minha mente voava alto, tão alto quanto possivel fosse.
Ela percorria oceanos, arados e pastagens...
Visitava castelos, estradas e praias
Mas não havia nada lá... o meu tesouro escondido
aquilo que eu buscava, onde quer que fosse...
eu o seguia com cálidez, imaginava-o...
inventava-o, entorpecia-me dele
Ainda que não o visse, que não o sentisse, que não o falasse...
eu o queria meu, e lhe sonhava
por entre nuvens e alaridos...
entre o caos da madrugada e a tranquila manhã...
buscava-o na música, e doía-me a alma...
porque ele estava lá mas eu não o via, não o sabia...
minha alma calava, e perdia-se no silêncio...
emudecida a esperança me cegara, e eu queria, anelava e temia...
não encontrar-te enquanto viva fosse...
te escrevia e te inventava...
estava na areia da praia... no luar e na aurora
Na fria manhã da doce primavera...
estava na brisa do cálido verão...
retumbavar suavemente por entre raios e trovões
No inverno mas mórbido, imaginava que me queria...
imaginava que me sonhava...
transcorria assim o tempo, eu desejava e não te encontrava...


Mas o tempo é justo e sábio...
aproximou-te de modo gentil...
era uma noite tranquila...
era outono...
era abril...

fechei os olhos e respirei fundo,
desejando ansiosa, poder segurando em tuas mãos...
falar com sinceridade...
- Então era ai que você estava.

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